Essa é a fachada da biblioteca (ESQUERDA) !
Reconstituição da Biblioteca de Alexandria (DIREITA)
Fotos da nova biblioteca de Alexandria (ABAIXO)
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Biblioteca de Alexandria
A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até à Idade Média, quando alegadamente foi totalmente destruída por um incêndio cujas causas são controversas.
Acredita-se que a biblioteca foi fundada no início do século III a.C., concebida e aberta durante o reinado do faraó Ptolemeu I Sóter ou durante o de seu filho Ptolomeu II. Plutarco (46 d.C.–120) escreveu que, durante sua visita a Alexandria em 48 a.C., Júlio César queimou acidentalmente a biblioteca quando ele incendiou seus próprios navios para frustrar a tentativa de Achillas de limitar a sua capacidade de comunicação por via marítima. De acordo com Plutarco, o incêndio se espalhou para as docas e daí à biblioteca.
No entanto, esta versão dos acontecimentos não é confirmada na contemporaneidade. Atualmente, tem sido estabelecido que a biblioteca, ou pelo menos segmentos de sua coleção, foram destruídos em várias ocasiões, antes e após o século I a.C.
Destinada como uma comemoração, homenagem e cópia da biblioteca original, a Bibliotheca Alexandrina foi inaugurada em 2002 próximo ao local da antiga biblioteca.
Alexandria
Alexandria é uma cidade do Egito; com uma população de cerca de 4,1 milhões de pessoas, é a segunda maior cidade do Egito, e o maior porto do país, servindo 80% das importações e exportações da cidade. Além disso, é um grande ponto turístico.
Alexandria se estende por 32 quilômetros na costa mediterrânica do centro-norte do Egito. É o local onde fica a famosa Biblioteca de Alexandria e é um importante centro industrial por causa do gás natural da cidade e dos poços de petróleo em Suez, uma outra cidade egípcia. Alexandria também foi um grande ponto de encontro entre a Europa, a África e a Ásia, porque a cidade beneficiou da ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
Nos tempos antigos, Alexandria foi uma das cidades mais importantes do mundo. Foi fundada em torno de um pequeno "vilarejo" em 331 a.C. por Alexandre, o Grande. Permaneceu como capital do Egito durante mil anos, até à conquista muçulmana do Egito, quando a capital passou a ser Futsat (que foi depois incorporada no Cairo).
Alexandria era conhecida pelo Farol de Alexandria (uma das sete maravilhas do mundo antigo), pela Biblioteca de Alexandria (a maior do mundo antigo) e pelas catacumbas de Kom el Shoqafa (uma das sete maravilhas do mundo medieval). A arqueologia marinha em Alexandria estava em curso no porto da cidade em 1994, e tem revelado detalhes de Alexandria antes da chegada de Alexandre, quando aí existia uma cidade chamada Rhakotis, no Período Ptolomaico.
Papiro
Papiro é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico é Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antiguidade (sobretudo no Egito Antigo), civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano). O papiro é obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Documentários Interessantes
Se você tem Net Digital HD ou Net Digital HD Max entre no Now Net on Demand, entre em Now Grátis, depois clique em Documentários, quando abrir clique em Egito. Vão ter uns 6 documentários sobre Tutankâmon e etc...
Todos são muito interessantes...
terça-feira, 19 de junho de 2012
A Lenda de Anúbis
ACIMA TEMOS A MÁSCARA DE ANÚBIS!
Anúbis é uma divindade egípcia das mais conhecidas, cuja adoração é muito antiga. Seu culto, sem dúvida, era extenso no antigo Egito. Provavelmente até mais antigo do que o culto a Osíris. O culto a Anúbis era mais centrado na região de Cynopolis, na parte norte do Egito. Foi, antes, o Deus dos Mortos (ou do Submundo) vindo a assumir, depois, a guarda dos portais do além e dos túmulos, sendo o guia das almas no além-vida.
Sua representação é basicamente conhecida como a cabeça de um chacal em um corpo humano. Este animal foi identificado com Anúbis devido ao fato dos chacais caçarem nos desertos, perto das necrópoles e cemitérios através do Egito.
Sua filiação pode se perder e ser confusa nas numerosas versões da mitologia egípcia. Anúbis aparece como filho de Nephthys e Rá, Nephthys e Seth ou Nephthys e Osíris. Em versões mais remotas, ele tem a Deusa Heset como mãe e, em outras ainda, sendo filho de Bastet. Mas de acordo com a Lenda de Osíris, uma das mais tradicionais lendas do Egito, pode-se descartar a paternidade de Osíris, pois este passou a considerar Anúbis como seu filho, após Anúbis ceder sua posição de Deus do Submundo para Osíris.
Dentre seus outros deveres, Anúbis administra o processo de mumificação nas cerimônias, para assegurar que tudo corra de maneira apropriada e correta. Ele carrega o Ankh, símbolo egípcio da vida, ou a chave dos portais do além. Conduz as almas pelo Submundo, testando seu conhecimento e fidelidade aos Deuses. E então, perante Osíris, participa do Julgamento do Coração, onde a alma ganha o direito de passar e viver novamente no além-vida ou ter seu coração devorado pelo demônio Ammut, o devorador, sofrendo uma segunda morte.
Nefertiti
Nefertiti, cujo nome significa “a mais bela chegou”, foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a.C e morreu em 1345 a.C.
Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.
Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Alguns egiptólogos defendem a hipótese de que Nefertiti governou o Egito durante dois anos, logo após a morte do marido Akhenaton.
A morte de Nefertiti também é misteriosa. Alguns historiadores acreditam que ela possa ter sido assassinada por sacerdotes. Estes, defensores do politeísmo, queriam desestabilizar o faraó e, por isso, assassinaram a esposa que era o braço direito dele.
História do Egito Antigo
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Parceria
http://antigoegito.hd1.com.br/howard_carter.html
Esse blog acima eh muito bom, ele tambem fala sobre o Egito!
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Howard Carter- Arqueólogo e Egiptólogo Britânico
Saiba mais sobre esse arqueólogo e egiptólogo britânico.
- Howard Carter nasceu em 10 Rich Terraço em Kensington, Londres, em 09 de maio de 1874. Seu pai, Samuel John Carter, foi um artista que se especializou na pintura de animais. Juventude Howard Carter foi gasto em Swaffham em Norfolk, onde também recebeu relativamente modesto de ensino privado. Jovem talento para o desenho de Carter e seu interesse em antiguidades egípcias levou ao Egito, quando ele ainda era apenas dezessete anos, no Outono de 1891. Ele foi contratado pelo Fundo de Exploração do Egito em Londres para ajudá-PE Newberry com a gravação epigráfica de túmulos em Beni Hasan e El-Bersha, no Médio Egito. Em janeiro de 1892, ele também foi convidado a participar Flinders Petrie, que escavados em El-Amarna, e isso lhe deu experiência arqueológicos de valor inestimável. Em 1893 começou a gravação epigráfica do templo de Hatshepsut em Deir el-Bahri como membro de uma expedição Egito Fundo de Exploração dirigido por Edouard Naville. Esta tarefa, na qual se destacou, ele ocupou até 1899. No início de 1900 Howard Carter foi nomeado Inspetor Chefe de Antiguidades do governo egípcio com responsabilidades de Alto Egito. Ele permaneceu neste cargo até o final de 1904, quando ele foi transferido para o cargo de Inspetor-Chefe para Baixo Egito. Mas um incidente infeliz em Saqqara, que resultou em uma briga entre um grupo de europeus arrogantes e funcionários egípcios do Serviço de Antigüidades trouxe o progresso meteórica Carter a uma parada abrupta. Embora não envolvido pessoalmente, ele ficou do lado com os seus homens, foi transferido para um lugar menos importante no Delta e, eventualmente, demitiu-se do Serviço de Antiguidades do ano seguinte. Sua carreira profissional e sua vida estava em grave crise. Mas, alguns anos mais tarde a sorte de Carter mudou.O Conde de Carnarvon, que visitou o Egito por motivos de saúde, em 1905, tornou-se interessado em antiguidades egípcias e decidiu financiar um trabalho arqueológico. O Serviço de Antiguidades, no entanto, insistiu que o trabalho deveria estar nas mãos de um arqueólogo experiente, e Carter parecia ser a melhor pessoa disponível. A cooperação entre um arqueólogo e um aristocrata Inglês com uma paixão pela arqueologia egípcia, que começou em 1909 foi, finalmente, vai resultar na maior descoberta da arqueologia egípcia.
O trabalho de Carter e Carnarvon foi centrado no Tebas. Em 1912, o trabalho se voltou para o Delta, mas os resultados foram decepcionantes. Em 1914, Lord Carnarvon foi capaz de garantir uma concessão para escavar no Vale dos Reis. Mas a eclosão da Primeira Guerra Mundial fez com que a escavação fosse adiada até cinco temporadas curtas, com pouco sucesso, entre o final de 1917 e março de 1922. Os primeiros passos na direção do túmulo de Tutankhamon foram dados em 04 de novembro de 1922, poucos dias após o início de uma nova temporada de escavações no Vale dos Reis. A entrada para o túmulo, com os selos intactos, foi descoberto no dia seguinte, em 05 de novembro. Carter, acompanhado por Lorde Carnarvon, sua filha Lady Evelyn, Arthur Callender e reises egípcio (capatazes), teve seu primeiro vislumbre do interior da tumba em 26 de novembro. O trabalho de apuramento e gravação do conteúdo da tumba continuou até que a concessão expirou em 1929.
O Túmulo de Tut.ankh.Amen, por Howard Carter e Arthur C. Mace, apareceu em três volumes entre 1923-1933. Na falta de compromissos de saúde e outros, no entanto, fez com que nunca Carter ninca publicasse um relato detalhado acadêmicos da tumba. Howard Carter morreu em 02 de março de 1939, em Londres. Cleópatra
Cleópatra VII foi o último governante da dinastia ptolomaica, governando o Egito a partir de 51 aC - 30 aC. Ela é famosa por sua beleza e seus casos de amor com os senhores da guerra romanos Júlio César e Marco Antônio. Cleópatra nasceu em 69 aC - 68 aC. Quando seu pai Ptolomeu XII morreu em 51 aC, Cleópatra tornou-se co-regente com seu irmão Ptolomeu XIII. Casaram-se, de acordo com a tradição egípcia. Se ela era tão bonita como foi alegado, tambem era uma mulher muito inteligente e um político astuto, que trouxe paz e prosperidade a um país que estava falido e dividido pela guerra civil. Em 48 aC, o Egito viu-se enredado no conflito em Roma entre Júlio César e Pompeu. Pompeu fugiu para a capital egípcia de Alexandria, onde foi assassinado a mando de Ptolomeu. César seguiu, ele e Cleópatra se tornaram amantes.
Cleópatra, que tinha sido exilada por seu irmão, foi renomeada como rainha, com apoio militar romano. Ptolomeu foi morto em combate. Em 47 aC, Cleópatra deu a César uma criança - Cesarion - embora César nunca tenha reconhecido como seu filho. Cleópatra seguiu César de volta a Roma, mas depois de seu assassinato em 44 aC, ela voltou para o Egito. Ptolomeu XIV morreu misteriosamente nesse periodo, e Cleópatra fez seu filho Cesarion co-regente. Em 41 aC, Marco Antônio, naquele momento em disputa com o filho adotivo de César, Otaviano, sobre a sucessão à liderança romana, começaram a aliança política e romântica com Cleópatra. Posteriormente teve três filhos - dois filhos e uma filha. Em 31 aC, Marco Antônio e Cleópatra enfrentaram as forças de Octaviano em uma grande batalha naval em Actium, na costa oeste da Grécia. Otaviano foi vitorioso e Cleópatra e Marco Antônio fugiram para o Egito. Em 30 aC, Com seus soldados desertando, Marco Antônio tirou a própria vida e Cleópatra escolheu o mesmo curso, suicidando-se em 12 de agosto de 30 aC. O Egito se tornou uma província do Império Romano de Otaviano.
Cleópatra, que tinha sido exilada por seu irmão, foi renomeada como rainha, com apoio militar romano. Ptolomeu foi morto em combate. Em 47 aC, Cleópatra deu a César uma criança - Cesarion - embora César nunca tenha reconhecido como seu filho. Cleópatra seguiu César de volta a Roma, mas depois de seu assassinato em 44 aC, ela voltou para o Egito. Ptolomeu XIV morreu misteriosamente nesse periodo, e Cleópatra fez seu filho Cesarion co-regente. Em 41 aC, Marco Antônio, naquele momento em disputa com o filho adotivo de César, Otaviano, sobre a sucessão à liderança romana, começaram a aliança política e romântica com Cleópatra. Posteriormente teve três filhos - dois filhos e uma filha. Em 31 aC, Marco Antônio e Cleópatra enfrentaram as forças de Octaviano em uma grande batalha naval em Actium, na costa oeste da Grécia. Otaviano foi vitorioso e Cleópatra e Marco Antônio fugiram para o Egito. Em 30 aC, Com seus soldados desertando, Marco Antônio tirou a própria vida e Cleópatra escolheu o mesmo curso, suicidando-se em 12 de agosto de 30 aC. O Egito se tornou uma província do Império Romano de Otaviano.
A Esfinge de Guizé
A Grande Esfinge de Gizé é uma enorme esfinge (estátua composta do corpo de um leão e uma cabeça humana) situada no norte do Egito no planalto de Guizé na margem oeste do rio Nilo, nas cercanias da atual metrópole do Cairo. A grande esfinge é uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios no terceiro milênio a.C.. Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C. , baseando-se na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água.
Escrita Egípcia- Hieróglifos
Escrita Egípcia- Hieróglifos
- Os hieróglifos são um sistema de escrita pictográfico, ou seja, baseia-se em imagens que formam a escrita, que surgiu por volta de 4000 a.C. Muitas dessas imagens são derivadas do meio-ambiente africano, o que prova tratar-se de uma criação original e não de um empréstimo. Em outras culturas que também utilizaram sinais pictográficos em suas escritas, o sistema evoluiu para formas abstratas. No Egito isso não ocorreu e o sistema manteve-se pictográfico até o final da história faraônica. Existem cerca de 6 mil hieróglifos conhecidos, se considerarmos todo o período durante o qual essa escrita foi empregada.
Rio Nilo
O Nilo é um grande rio do nordeste do continente africano que nasce a sul da linha do Equador e desagua no Mar Mediterrâneo.
A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km² abrangendo o Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, no Burundi, o Nilo apresenta um comprimento de 6 852 15 km.
É formado pela confluência de três outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no Lago Tana (Etiópia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudão.
O Nilo é o segundo rio mais extenso do mundo, a seguir ao Amazonas que, segundo as medições do INPE tem mais cerca de 140 km.
Crescente Fértil
A Crescente Fértil é uma região compreendendo os atuais Israel, Cisjordânia e Líbano bem como partes da Jordânia, da Síria, do Iraque, do Egito, do sudeste da Turquia e sudoeste do Irã. O termo « Crescente Fértil » foi criado por um arqueólogo, da Universidade de Chicago, em referência ao fato de o arco formado pelas diferentes zonas assemelhar-se a uma Lua crescente.
Irrigada pelo Jordão, pelo Eufrates, pelo Tigre e pelo Nilo, a região cobre uma superfície de cerca de 400 000 a 500 000 km² e é povoada por 40 a 50 milhões de indivíduos. Ela estende-se das planícies aluviais do Nilo, continuando pela margem leste do Mediterrâneo, em torno do norte do deserto sírio e através da Península Arábica e da Mesopotâmia, até o Golfo Pérsico.
A zona oeste em torno do Jordão e da parte superior do Eufrates viu nascerem os primeiros assentamentos agrários conhecidos, há 11 000 anos. Os assentamentos mais antigos conhecidos atualmente localizam-se em Iraq ed-Dubb (Jordânia) e Tell Aswad (Síria), seguidos de perto por Jericó. As mais antigas cidades, estados e escritos de que se tem notícia apareceram mais tarde na Mesopotâmia. Essas descobertas permitiram apelidar a região de "Berço da Civilização. Foi recebido esse nome pelo fato de que na região a forma era de lua Crescente, e que quando os rios transbordavam fertilizava a terra. ".
Lenda de Osíris
Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o corpo de Osíris, que tinha sido despedaçado por seu irmão, Set. Ísis, a deusa do amor e da magia, tornou-se a deusa-mãe do Egito.
Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento. Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização.
Até que Set, irmão de Osíris, o convidou para um banquete. Tratava-se uma cilada, pois Set estava decidido a assassinar o rei para ocupar o seu lugar. Set apresentou um caixão de proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse. Imprudente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Set e os seus acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.
Cometido o crime, Set, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo(Há também uma versão que diz que Ísis ao saber o que havia ocorrido chorou profundamente e de suas lágrimas surgiu o rio Nilo .) , para que o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia. Este incidente aconteceu no décimo sétimo dia do mês Athyr, quando o Sol se encontra sob o signo de Escorpião.
Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida. Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.
Por sua vez, e após a urna atingiu finalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelo mesmo se prendendo no interior do seu tronco, fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o proposito de ser utilizado como pilar na sua casa.
Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo cadáver de seu marido, e ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia, na esperança de ultimar enfim e com sucesso a sua odisséia. Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um poço, ostentando um disfarce humilde e brindou os transeuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.
Tal era a sua beleza e sua triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero. Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente, ficou perplexo pela sua beleza, não se importou com isso , assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado por seu ástreo corpo.
Fazendo a rainha da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam. Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse.
Assim, a deusa conseguiu entrar na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com seu dedo, pois era proíbido a Isis ceder um dos seios, o Leite de Isis prejudicaria a criança.
Se apegando à criança, Ísis desejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento. Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar as suas lamentações.
Maravilhada, a rainha seguiu a melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um ritual aparentemente hediondo. De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava oferecer-lhe.
Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a confidenciar-lhe o incidente que a fez visitar a Babilónia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido. Dominada por uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar.
Porém, o fez de forma tão brusca, que os escombros atinginram, mortalmente, o pequeno príncipe. Outra versões desta lenda, afirma que a rainha expulsou Ísis, ao ver o ritual, no qual ela retirou a urna do pilar, sem o consentimento dos seus donos.
Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta. Numa noite, quando Ísis a deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os arremessando ao Nilo.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris, à exceção, segundo Plutarco, escritor grego, do seu sexo, que fora comido por um peixe.
Novamente existe uma controvérsia, uma vez que outras fontes egípcias afirmam que todo o corpo foi recuperado. Emseguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído do marido: “Eu sou a tua irmã bem amada.
Não te afastes de mim, clamo por ti! Não ouves a minha voz? Venho ao teu encontro e, de ti, nada me separará!” Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depiladas, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão (carbonato de soda), pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.
A deusa invocou então todos os templos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além. Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição.
Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse. Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado. Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro.
Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte. a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Set havia usurpado.
Alguns contos declaram que Ísis, algum tempo antes do parto, Set à aprisionara, mas que Tot, vizir de Osíris, a auxiliara a libertar-se. Porém, muitos concordam que ela ocultou-se, secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus- falcão Hórus. Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele. Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção. Numa dessas ocasiões, Set transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte.
Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol,Rá(ou Ré).
Ela manteve Hórus em segredo até que ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim de Set. A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando ela tirou proveito da velhice de Rá para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e, assim, dando a ela acesso a um pouco de seu poder. Com freqüência, ela é retratada amamentando o filho Hórus.
Ísis sob a forma de serpente se ergue na fronte do rei para destruir os inimigos da Luz, e sob a forma da estrela Sótis anuncia e desencadeia as cheias do Nilo.
Foram construídos três templos para Ísis no Egito:
Behbeit el-Hagar, no Delta, transformado numa pedreira. Conseqüentemente, Behbeit el-Hagar é na atualidade um local quase literalmente desconhecido dos turistas, pois a grandeza daquele que fora outrora um templo dedicado a uma Ísis resume-se agora a um monte de escombros e blocos de calcário ornados com cenas rituais.
Dendera, no alto Egito, onde Ísis nasceu, existe um santuário de Háthor parcialmente conservado, com um templo coberto e com o mammisi, ou seja, “templo do nascimento de Hórus), assim como com um exíguo santuário, onde a etérea Ísis nasceu, deslumbrando o mundo com sua pele rosada e revolta cabeleira negra.
Filae, ilha-templo de Ísis, que serviu de refúgio à derradeira comunidade iniciática egípcia, mais tarde (século VI d. C.) exterminada por cristãos.Ela é a deusa que mais se destaca conhecida como rainha do Egito.
Osíris
Osíris (Ausar em egípcio) era um deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Oriundo de Busíris, no Baixo Egito, Osíris foi um dos deuses mais populares do Antigo Egipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política.
Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.
Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava, até que, por fim substituiu a religião solar. Por outro lado a mitologia engendrou uma lenda em torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por alguns escritores gregos, como Plutarco. A dupla imagem que de ambas as fontes chegou até nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo.
Museo de Cairo
O Museu Egípcio é o mais importante museu do Egito. Situado no Cairo, a capital do país, a colecção do museu é composta por um imenso leque de mais de 136.000 antiguidades egípcias, reencontradas nas inúmeras escavações que se fizeram e fazem no Egito.
O museu abriu as portas ao público no ano de 1858, tendo no seu acervo uma coleccção doada por Auguste Marriette, um arqueólogo francês. Antes da sua inauguração o governo do Egipto tinha criado em 1835 o "Serviço de Antiguidades do Egipto" com a intenção de tentar evitar a pilhagem de antiguidades de estações arqueológicas. Em 1900 o museu foi mudado para um palácio eclético da autoria do arquitecto francês Marcel Dourgnon na Praça Tahrir, onde permanece até aos dias de hoje.
Em 1902 foi aberta a biblioteca do museu, que é considerada como uma das melhores do mundo ao nível dos estudos sobre a civilização do antigo Egito.
O rés-do-chão do edifício possui quarenta e duas salas e o andar superior quarenta e sete.
O museu é especialmente conhecido pelo tesouro do faraó Tutankhamon, que se conserva no seu interior.
Tutankâmon
Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.
No que diz respeito à causa da morte do faraó alguns afirmam que Tutankamom morreu vítima de assassinato com uma forte pancada na cabeça, porém em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.
Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. O rei era um jovem saudável, tendo talvez falecido vítima de complicações associadas a uma fratura da perna direita provocada durante uma sessão de caça. Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.
Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - era dentuço, tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.
Pirâmides- Uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo
Também denominadas como pirâmides de Gizé, as pirâmides do Egito ocupam a primeira posição entre as maravilhas do mundo antigo. Estão localizadas no planalto de Gisé ao lado esquerdo do rio Nilo e tratam-se de monumentos construídos em pedra. O nome é derivado do grego “pyra” (fogo, luz) e “midos” (medidas) e distinguem-se das demais maravilhas do mundo pelo fato de serem as únicas remanescentes.
Foram erguidas há cerca de 2700 a.C pelos faraós Miquerinos, Quéfren e Quéops e são cercadas de mistérios e grandes riquezas históricas e arqueológicas acerca da civilização egípcia. Os egípcios acreditavam na vida após a morte e por isso tinham a preocupação de conservar o corpo e os pertences e a função das pirâmides era de abrigar e proteger o corpo mumificado do faraó, bem como seus objetos pessoais, tais como joias e tesouros.
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